O Japão classificou uma baixa recorde de competitividade digital global entre 63 economias em todo o mundo em 2022, caindo um lugar em relação ao ano anterior para o 29º, enquanto o país luta contra a escassez de trabalhadores digitais qualificados, de acordo com um instituto suíço.
A Dinamarca ficou em primeiro lugar pela primeira vez depois de subir três posições em relação ao ano anterior, seguida pelos Estados Unidos e Suécia, de acordo com um relatório anual do International Institute for Management Development.
A pesquisa, lançada pelo instituto em 2017, analisa 54 fatores com foco em conhecimento, tecnologia e prontidão futura para verificar a competitividade digital de um país.
O Japão ficou atrás de seus pares asiáticos, com Cingapura em quarto lugar, acima do quinto lugar no ano anterior, enquanto a Coreia do Sul subiu quatro posições para o oitavo.
Hong Kong ficou em nono lugar, seguido por Taiwan em 11º e China em 17º, de acordo com a pesquisa.
O Japão ficou em pior lugar, ficando em 63º, em quatro critérios, como experiência internacional e agilidade nos negócios, mas ficou em primeiro lugar na proporção aluno-professor.
A terceira maior economia do mundo ficou em segundo lugar em três critérios, incluindo banda larga sem fio.
“Este ranking descreve a importância dos fatores nacionais para explicar a transformação digital das empresas e a adoção de práticas digitais pelos cidadãos”, disse Arturo Bris, diretor do Centro de Competitividade Mundial do IMD.
O relatório listou uma série de desafios que o Japão enfrenta, incluindo o rápido envelhecimento da população e uma “nova forma de capitalismo” que o primeiro-ministro Fumio Kishida está defendendo com ênfase na distribuição de riqueza.
@mundonipo