A cidade chinesa na qual foi o epicentro do coronavírus no ano passado, teve um aumento de 50% a mais de mortes por complicações do vírus, elevando o total para 3.869, confirmando o pior dos temores das pessoas que estão em tratamento no país.
A cidade central onde o vírus apareceu, adicionou outras 1.290 vítimas, além das 2.579 contadas na quinta-feira, refletindo nos relatórios incorretos do tratamento que estava em andamento.
As revisões relataram que o número de mortos foi bem maior do que os que foram documentados, por conta da quantidade de pessoas em extensas filas de membros de famílias esperando para coletar as cinzas de seus entes queridos em uma única casa funerária.
“No estágio inicial, devido à capacidade hospitalar limitada e à escassez de médicos, algumas instituições falharam em se conectar com os sistemas locais de controle e prevenção de doenças em tempo hábil, o que resultou na notificação atrasada de casos confirmados e em algumas falhas na contagem”, informou a emissora estatal CGTN.
A desconfiança da transparência da China nos últimos dias aumentou, quando o presidente dos EUA, Donald Trump, expressou seu ceticismo na quarta-feira sobre o número de mortes.
“Você realmente acredita nesses números, neste vasto país chamado China, e que eles têm um certo número de casos e um certo número de mortes; alguém realmente acredita nisso?” ele disse.
Alguns especialistas, no entanto, acreditam que os números de mortalidade em muitos outros países subestimam o número real, devido a pessoas que morrem do vírus sem serem testadas ou apresentadas em hospitais.
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