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Movimento anti-racista impacta na forma de comercialização de cosméticos

- 5 de julho de 2020

Uma porta-voz da francesa L’Oréal, a maior empresa de cosméticos do mundo, disse no dia 26 que removeria as palavras “branco”, “pele” e “brilhante” dos produtos para cuidados com a pele. A Unilever, uma empresa inglesa de produtos, tomou medidas semelhantes no dia anterior, com o aumento das críticas nas mídias sociais.

A L’Oréal e a Unilever têm uma grande fatia do mercado de creme clareador, usado em muitas regiões da Ásia, África e Caribe, onde a pele clara é preferida.
Em particular, a Unilever foi criticada por sua marca “Fair & Lovely”. A discriminação racial tem sido o foco de atenção em todo o mundo, com um homem negro George Floyd assassinado por um policial branco nos Estados Unidos semanas atrás.
A L’Oréal vende cremes que alegam efeitos clareadores.
Os produtos de consumo dos EUA e a gigante farmacêutica Johnson & Johnson (J&J) deram um passo adiante e disseram que vão parar de vender cremes clareadores na Ásia e no Oriente Médio sob as marcas Neutrogena e Clean & Clear.

Portal Mundo-Nipo
Brasil São Paulo
Sergio Watanabe