1.155 visualizações 2 min 0 Comentário

Navios japoneses partem para ‘caça às baleias’ no Oceano Antártico

- 15 de novembro de 2018

SHIMONOSEKI, Japão (Kyodo) – Embarcações japonesas deixaram um porto no oeste do Japão na segunda-feira, para conduzir o que o governo chama de “pesquisa”, no Oceano Antártico até março.

Os navios planejam capturar 333 baleias-anãs na quarta expedição baleeira do país, desde sua retomada em 2015, segundo o governo.

O Japão suspendeu temporariamente a caça às baleias, depois que a Corte Internacional de Justiça decidiu em 2014, que o programa de caça às baleias “não era para fins de pesquisa científica”, e ordenou sua suspensão.

Em resposta, o governo japonês apresentou um plano renovado à Comissão Internacional da Baleia, limitando a captura a um terço do que era.

O Japão tem capturado baleias na região para “pesquisa científica” desde 1987. Mas, o programa atraiu críticas de que é uma cobertura para a caça comercial de baleias.

A mais recente expedição, ocorre depois que a proposta do Japão de retomar a caça comercial de espécies relativamente abundantes, como as baleias minke, foi rejeitada pela Comissão Baleeira Internacional em setembro.

A rejeição levou o Japão a sugerir que poderia se retirar da organização.

Depois de deixar o porto de Shimonoseki na Prefeitura de Yamaguchi, os baleeiros Yushin Maru de 724 toneladas e Yushin Maru No. 3 de 742 toneladas, se juntarão a três navios, incluindo o navio-mãe Nisshin Maru de 8.145 toneladas, antes de partir para o extremo sul.

“Ao incorporar as técnicas e habilidades que temos promovido, queremos conduzir com sucesso a pesquisa e retornar com segurança”, disse Nobuo Abe, o capitão do Yushin Maru No. 3, em uma cerimônia realizada antes da partida das embarcações com 50 pessoas.

De acordo com a Agência de Pesca, o grupo anti-caça às baleias Sea Shepherd, não realizou grandes atividades até agora, para bloquear a atividade baleeira japonesa este ano, depois de afirmar em comunicado no ano passado que o grupo não tentará impedir as atividades baleeiras do Japão.

Fonte: Mainichi Shimbun