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Não foram as luzes brilhantes da cidade que mudou a vida de uma garota do interior, no entanto…
Com as férias de verão indo embora, as crianças do Japão estão voltando para a escola.
Alguns deles ficarão felizes em ver seus amigos novamente, trocando histórias divertidas do seu verão e seus dias de folga, mas outros, aqueles que são alvos de bullying, não estarão tão ansiosos assim.
Estatísticas mostram que ao fim de agosto e início de setembro é um dos momentos mais difíceis para os adolescentes japoneses, então a usuária do Twitter @tenjikukitan tirou um momento para compartilhar a sua história sobre uma infância difícil, enquanto crescia em uma comunidade rural na província de Ehime.
“Quando eu estava no colegial, fui severamente intimidado, tanto pelos meus colegas, quanto por outras pessoas do meu clube extracurricular. A vida era tão ruim, que eu só queria morrer. Eu conversei com os meus pais sobre isso, e eles me levaram para Tokyo, inventando algum tipo de desculpa sobre precisar me levar em uma viagem de negócios.
Enquanto estávamos caminhando pelas ruas lotadas de Shinjuku e Shibuya, meus pais me disseram: “Há partes do mundo onde ninguém está preocupado em intimidar você. Deixe o campo e veja o mundo”
A viagem de @Tanjikukitan ajudou a perceber que, por pior que fosse o lugar onde ela estava atualmente presa, isso não significava que o mundo inteiro fosse assim.
“Às vezes você fica tão deprimido que não consegue enxergar mais nada, mas se você puder dar um passo fora desse ambiente, encontrará um lugar melhor.
As pessoas se tornarão suas verdadeiras amigas, te esperando em algum lugar além desse passo”.
“O mundo que você conhece como adolescente, é um mero grão de arroz. Não caia em desespero sozinho. Fale com seus pais e, quando tiver oportunidade, saia e desfrute do mundo”
@Tenjikukitan acrescenta dizendo que ela não está tentando empurrar sua experiência goela abaixo para os outros, como se fosse uma cura para a depressão baseada em bullying, porém com o final das férias de verão, ela queria dar esse tipo de esperança para os adolescentes que passaram pela mesma coisa que ela.
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