O Japão tem expectativa de queda no número de recém-nascidos no próximo ano, já que o número de gestações relatadas em todo o país caiu 11,4% nos três meses de maio em comparação com o ano anterior devido ao impacto da nova pandemia de coronavírus, disse o Ministério da Saúde.
A contagem ressalta o temor de que a pandemia piorará a já baixa taxa de natalidade do país, com o número de recém-nascidos atingindo a baixa recorde de 865.000 no ano passado. Se a tendência atual continuar, pode haver menos de 800.000 bebês nascidos no próximo ano.
Acredita-se que muitos casais tenham adiado os filhos por razões econômicas, pois a pandemia piora a situação do emprego. Acredita-se que as restrições de viagens também contribuíram em um país onde muitas mulheres voltam para a casa dos pais para se prepararem para o parto.
Uma queda no número de recém-nascidos significa uma menor força de trabalho futura para apoiar os crescentes gastos com previdência social para cobrir pensões e assistência médica para a população idosa do país.
O Japão, com uma das maiores expectativas de vida do mundo, é também a sociedade mais antiga, com a maior porcentagem de idosos em todo o mundo.
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Harumi Matsunaga
