Por causa do carvão, os poloneses sofrem ardência nos olhos causado pela neblina com poluição.
Mesmo sendo uma das cidades mais poluídas da Europa e com os preços elevados do mineral, a Polônia está tendo dificuldades em se desvincular do carvão. O país se comprometeu a diminuir a emissão de CO2 no Acordo de Paris.
De acordo com especialistas, para que em 2030 o uso do carvão para produção de eletricidade seja de 39%, o uso deverá diminuir. Em 2017, a produção por meio do carvão era de 80%, e para esse ano, o ministro da Energia prevê que o número diminua 20%.
Entre as medidas para diminuição do carvão, está a implantação de seis usinas nucleares a partir de 2033.
A Polônia se opõe ao aumento dos objetivos de redução de CO2 adotados pela UE para o ano 2030, pois isto teria um impacto negativo no setor da energia elétrica e no conjunto da economia polonesa”, diz um documento do ministério de Energia da Polônia.
Ecologistas afirmam que além da diminuição do impacto no meio ambiente, e na saúde do ser humano, os gastos no setor da saúde consequentemente diminuiria.
Fonte: UOL
https://noticias.uol.com.br/ultimas-noticias/afp/2018/11/30/anfitria-da-cop24-polonia-hesita-em-abandonar-o-carvao.htm.