A roda do Samsara ilustra ilustra o processo do seu nascer, e de acordo com a religião, foi o próprio Bhuda quem pediu que a roda fosse desenhada na entrada de seus templos.
Samsara ou “existência cíclica” é o contínuo círculo de nascimentos que os seres tomam baseado no não entendimento da natureza da realidade.
Em resumo, a Roda do Samsara é uma apresentação simbólica das Quatro Nobres Verdades que ensina como nós causamos e revertemos o sofrimento.
Primeiro, a Verdade do Sofrimento: entre todos os seres dos seis reinos, aqueles dos três reinos mais baixos simbolizam o sofrimento do sofrimento. Os deuses do reino do desejo e humanos simbolizam o sofrimento da mudança. E os deuses do reino da forma simbolizam o sofrimento onipresente das formações kármicas.
Em segundo, a Verdade da Fonte: há duas fontes principais: 1) as aflições, simbolizadas pelo pássaro, porco e cobra no meio da roda, e 2) ações virtuosas e não virtuosas, simbolizadas pelos seres ascendentes e descendentes no primeiro aro.
Em terceiro, a Verdade da Cessação: o círculo branco, similar a uma mandala de lua, simboliza a pacificação do nirvana.
Quarto, a Verdade do Caminho: tanto o Buddha apontando para a lua e os versos escritos abaixo simbolizam a Verdade do Caminho.
Desde tempos sem início, como o giro da roda de uma carruagem, os seres têm rodado no samsara devido à confusão do ciclo dos doze elos da originação dependente. Logo que isto esteja quebrado, que todos atinjam a perfeita budeidade.
Fonte: Mundo-Nipo