Descubra como as redes de comunicação não terrestres, com satélites e drones, estão revolucionando a conectividade global. Saiba mais!
A busca por soluções inovadoras para ampliar a conectividade global ganha força com o desenvolvimento de redes de comunicação não terrestres. Utilizando satélites e drones, a indústria de telecomunicações mira em conectar áreas remotas, como ilhas, regiões montanhosas e áreas marítimas, superando as limitações das redes tradicionais. No Mobile World Congress (MWC) em Barcelona, essa tecnologia foi um dos grandes destaques, atraindo a atenção de especialistas e entusiastas.
Estações Base Voadoras: O Futuro da Conectividade
A NTT Docomo apresentou no MWC seus veículos aéreos não tripulados (HAPS), verdadeiras estações base voadoras. Esses drones, operando na estratosfera, prometem revolucionar a comunicação em áreas de difícil acesso. A empresa planeja a comercialização dessa tecnologia para 2026, e experimentos recentes no Quênia demonstraram o potencial dos HAPS em fornecer conectividade de alta velocidade.
Comparados aos sistemas de satélite, como o Starlink, os HAPS oferecem comunicação de alta velocidade e capacidade, operando mais próximos do solo. No Japão, a expectativa é que drones movidos a energia solar sejam utilizados, especialmente na região de Kyushu, onde a geração de energia solar é mais eficiente.
Comunicação Não Terrestre em Tempos de Desastre
A capacidade de expandir a cobertura de comunicação de forma eficiente é crucial, especialmente em situações de desastre. A comunicação não terrestre, utilizando satélites e HAPS, surge como uma solução promissora para manter a conectividade em áreas afetadas por terremotos e outras catástrofes.
A Rakuten, por exemplo, planeja lançar um serviço de satélite para smartphones em 2026, utilizando a tecnologia da AST SpaceMobile. Hiroshi Mikitani, presidente do Rakuten Group, enfatizou a importância de fornecer telecomunicações em áreas de desastre, comparando-a ao fornecimento de alimentos e água.
Desafios e Perspectivas
Apesar do grande potencial, a comunicação não terrestre ainda enfrenta desafios. Empresas americanas e europeias lideram o desenvolvimento de sistemas de satélite de órbita baixa, dificultando a entrada de empresas japonesas nesse mercado. Além disso, os HAPS são sensíveis às condições climáticas, exigindo aprimoramentos na eficiência da geração de energia para operações prolongadas.
**Portal Mundo-Nipo**
Sucursal Japão – Tóquio
