
Metas de Energia 2040: Renováveis, Nuclear e Térmica. Descubra as novas proporções de fontes energéticas para o futuro.
O governo japonês está planejando uma revisão significativa em seu Plano Estratégico de Energia, com a intenção de promover a “utilização máxima” da energia nuclear. Esta mudança marca uma nova direção em relação ao plano atual, que visava “reduzir a dependência tanto quanto possível” da energia nuclear.
Mudanças na Política Energética
A revisão do plano busca responder à crescente demanda por eletricidade, além de apoiar a descarbonização e garantir um fornecimento estável de energia. O plano estratégico, revisado a cada três anos, delineia as direções de médio a longo prazo para a política energética do Japão. Pela primeira vez, a revisão incluirá metas específicas para a repartição de fontes de energia no ano fiscal de 2040, com 40%-50% de energia renovável, 20% de energia nuclear e 30%-40% de energia térmica.
Desafios e Metas Futuras
Atualmente, a meta para 2030 é de 36-38% de energia renovável, 20-22% de energia nuclear e 41% de energia térmica. No entanto, em 2023, 70% da eletricidade ainda dependia da geração térmica. Com a demanda por eletricidade projetada para aumentar em até 20%, devido ao crescimento de data centers e fábricas de semicondutores, o governo reconhece a necessidade de acelerar a reinicialização dos reatores nucleares e substituir os reatores existentes por modelos inovadores de próxima geração.
Estratégias de Implementação
A revisão permitirá que empresas de energia reconstruam novos reatores nos mesmos locais dos desativados, facilitando a regulamentação para manter um nível estável de eletricidade nuclear. Esta política é formulada para garantir um fornecimento estável de energia e reduzir custos, mantendo a competitividade industrial.
Energia Renovável e Descarbonização
Apesar do foco na energia nuclear, a energia renovável continuará sendo uma fonte principal, com expansão no uso de células solares de última geração. Esforços para descarbonizar a geração térmica incluirão o uso de hidrogênio e amônia como combustíveis, que não emitem CO2.
O governo apresentará o rascunho do plano estratégico em uma reunião do comitê consultivo para recursos naturais e energia, com a expectativa de aprovação do Gabinete até março do próximo ano. O objetivo é alcançar a neutralidade de carbono até 2050 e reduzir as emissões de GEE em 73% até 2040, em comparação com 2013.


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