O governo japonês e os promotores da Nissan Motor, disseram nesta quinta-feira que as alegações realizadas por Carlos Ghosn, ex-presidente da montadora, eram infundadas e falsas.
Um promotor sênior da entrevista coletiva realizada em Beirut disse que “Ele teve a chance de falar livremente por um longo tempo (na conferência de imprensa) e, no entanto, não deu nenhuma explicação específica sobre seu caso”.
Durante os preparativos para o seu julgamento, os promotores divulgaram cerca de 1.000 evidências à equipe de defesa, disse o mesmo promotor sênior, enquanto alegava que Ghosn havia fugido do país, por acreditar que as evidências eram irrefutáveis.
Ghosn ainda apresentou vários documentos que onde citava contra-evidências na conferência de imprensa realizada em Beirut, no Líbano, dizendo que eles provavam que as alegações feitas pelos promotores eram falsas e sem fundamentos.
“Estou aqui para limpar meu nome. Essas alegações são falsas e eu nunca deveria ter sido preso”, disse Ghosn. “As alegações são infundadas.”
Um dos promotores envolvidos no caso questionou a escolha de Ghosn ao fugir do país e disse:
“Se ele é inocente e acha que outros países além do Japão são mais justos, por que ele não foi aos Estados Unidos ou à França?” perguntou o promotor, indicando falta de fé no sistema judicial do Líbano.
Ghosn estava sendo julgado no Japão sob fiança, após ser acusado de subnotificar sua remuneração na Nissan em bilhões de ienes ao longo de 8 anos, além de má conduta financeira.
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