Shoji são as telas de papel japonesas, muito conhecidas e presentes em filmes e animes, por exemplo.
Elas são um recurso arquitetônico tradicional do Japão. As portas de deslizantes e as paredes são um ícone do país, e podem ser usadas como portas, janelas e divisórias.
O shoji consiste em um papel grosso e translucido que é esticado sobre uma moldura de madeira que une uma treliça de madeira ou bambu.
Eles também embelezam as fachadas de casas, templos e palácios, sendo importante desde o Japão pós-moderno e permanece presente mesmo nas construções mais modernas.
Antigamente, shoji era a indicação de uma ferramenta de obstrução, mas agora, é usado exclusivamente para se referir aos revestimento de papel.
Eles estão mais presentes em casas e estruturas antigas e tradicionais, principalmente nos templos e ryokan japoneses, mas é possível vê-los em casas modernas, hotéis, e em alguns escritórios.
O primeiros shoji datam mais de 1.000 anos, e foram adaptados de telas dobráveis chinesas, importadas pra o Japão entre os séculos VII e VIII.
Inicialmente, foram utilizadas para cenários em cerimônias do chá, fundos para performances de palco e recintos durante ritos budistas.
Sua popularidade se deu no período Kamakura, com a introdução do estilo shonin-zukuri, caracterizado pela modéstia e assimetria.
Entretanto, foi apenas no período Edo que ele se ajustou para o estilo que é visto nos dias de hoje.
Além te ter um teor estético, ele serve como cortina, mas permitindo que ainda entre luz.
Pelo material, o shoji pode ser pintado ou ter uma estrutura trabalhada em padrões intricados.
Normalmente, os elementos relacionados ao shojis podem ser:
- Byobu: É uma tela dobrável, como um shoji portátil e sempre com obras de arte muito bem trabalhadas e bonitas;
- Tsuitate: Uma tela de entrada de papel único;
- Fusuma: É uma porta deslizante, que pode ser considerado um tipo de shoji;
- Tobusuma: É uma tela deslizante de madeira;
- Yukimi-shoji: Geralmente, esconde uma bela vista, e são janelas que abrem para cima.
O shoji cria uma atmosfera bonita e confortável nos ambientes, pois permitem que a luz entre o suficiente para iluminar um local, mas de uma forma que não seja desagradável para os olhos.
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