O Japão executou Takahiro Shiraishi, o “assassino do Twitter”, por múltiplos homicídios em 2017, marcando a primeira pena de morte desde 2022. A decisão reacende o debate sobre a pena capital no país, apesar do apoio público majoritário e da pressão de organizações de direitos humanos como a Anistia Internacional. A execução ocorre em meio a discussões sobre o sistema judicial japonês e casos de absolvição, como o de Iwao Hakamata.
Aumento Global das Execuções em 2024 Revela Contradições e Injustiças
Um relatório da Anistia Internacional revela um aumento alarmante de 32% nas execuções globais em 2024, totalizando ao menos 1.518 vidas perdidas. Irã, Arábia Saudita e Iraque concentraram a maioria dessas execuções, enquanto a China é apontada como o principal carrasco mundial. O relatório também destaca o uso da pena de morte para crimes relacionados a drogas e o caso de Iwao Hakamata no Japão, um símbolo da luta contra as injustiças do sistema penal. Apesar do aumento no número total de execuções, o número de países que as realizaram atingiu um recorde de baixa, com 145 nações abolindo a prática total ou virtualmente. A Anistia Internacional clama pela abolição universal da pena de morte, considerando-a uma punição cruel e desumana.
