O governo japonês anunciou um novo pacote de apoio para combater a alta nos preços da energia. Entre janeiro e março, residentes receberão subsídios reforçados nas contas de eletricidade e gás, com valores estimados em mais de 3.000 ienes apenas em janeiro. A medida, que supera as previsões iniciais, visa mitigar o impacto da inflação e da desvalorização do iene no orçamento familiar. Saiba os detalhes do pacote econômico e o que esperar para os próximos meses.
O Custo Chocante de Criar um Filho no Japão
Uma pesquisa recente revela que criar um filho no Japão até os 18 anos custa em média ¥25.701.956, incluindo poupança e seguro de saúde, um aumento desde 2009. Os custos variam significativamente por faixa etária, com o ensino médio sendo o mais caro. O aumento dos preços de moradia e o uso de telefonia móvel impulsionaram as despesas, enquanto medidas governamentais ajudaram a reduzir gastos com saúde e creche. A pesquisa, realizada em 2024, oferece dados cruciais para expatriados que vivem no Japão, auxiliando no planejamento financeiro familiar.
Relutância em Ter um Segundo Filho no Japão Atinge Nível Mais Baixo
A pesquisa da Meiji Yasuda Life Insurance Co. revela uma tendência preocupante no Japão: a relutância em ter um segundo filho no Japão atingiu seu ponto mais baixo desde 2018. Apenas um terço dos pais entrevistados expressa esse desejo, uma queda significativa impulsionada por barreiras como a idade, incertezas financeiras e o alto custo de vida (média de $41.162$ ienes mensais por criança).No entanto, a intenção de expandir a família salta para $70\%$ quando são consideradas melhores condições, como aumento de renda e maior flexibilidade no trabalho. O Meiji Yasuda Research Institute Inc. enfatiza que são cruciais o aumento salarial, a redução da jornada de trabalho e o fortalecimento das redes de apoio para superar as barreiras e apoiar as famílias que desejam ter um segundo filho no Japão.
Salário mínimo no Japão ultrapassa 1.000 ienes por hora em todas as prefeituras
O Japão ultrapassará pela primeira vez a marca dos 1.000 ienes por hora no salário mínimo em todas as 47 prefeituras. A medida busca proteger os trabalhadores de baixa renda frente ao aumento do custo de vida. Com aumento médio nacional de 66 ienes, o novo valor será implementado de forma escalonada até março de 2026. Algumas regiões adiaram a adoção total, gerando impactos sobre a renda real dos trabalhadores.
