O boom de data centers impulsionado pela Inteligência Artificial (IA) em Tóquio tem gerado atrito com moradores de áreas residenciais, principalmente devido às preocupações com o ruído e o calor residual. Com a falta de leis federais específicas, bairros como Koto implementaram diretrizes locais, exigindo maior transparência e comunicação antecipada das empresas construtoras. Especialistas alertam para o risco do efeito de ilha de calor e clamam por uma diretriz ambiental governamental urgente, enquanto o mercado de data centers segue em forte expansão na região de Kanto. O setor, por meio do Conselho de Data Centers do Japão, também planeja criar suas próprias normas de convivência e proteção ambiental para mitigar os conflitos.
Conflito de Interesses Data Centers em Tóquio e a Resistência Local
A construção de data centers gigantes em áreas residenciais de Tóquio está gerando forte descontentamento. Moradores preocupam-se com a escassez de eletricidade, ilhas de calor e obstrução da luz natural, levando ao cancelamento de alguns projetos e à oposição ativa. Em cidades como Hino e Inzai, a altura e o impacto dessas instalações são os principais pontos de discórdia. O Japão, um polo de tecnologia, enfrenta o desafio de encontrar locais adequados, já que a demanda por processamento de dados cresce exponencialmente. Empresas e municípios buscam diálogo e novas regulamentações para harmonizar o avanço tecnológico com a qualidade de vida das comunidades.
