O Japão vive uma transformação demográfica: Residentes Estrangeiros no Japão já superam 10% da população em 27 municípios, nível que o Instituto Nacional de Pesquisa projetava apenas para 2070. Impulsionado pela escassez de mão de obra e mudanças na lei de imigração, o país registra um aumento recorde, fortalecendo comunidades de expatriados em áreas industriais e turísticas como Hokkaido, Osaka e Okinawa.
Grupos de apoio e casais do mesmo sexo no Japão estão exigindo a reformulação do censo nacional, a principal ferramenta estatística do país. Atualmente, o protocolo do Ministério do Interior não reconhece uniões de casais LGBT, classificando o parceiro como “outro parente” se for declarado como cônjuge. O sistema torna essas famílias invisíveis, impedindo que suas necessidades sejam consideradas na formulação de políticas públicas. Apesar do crescente reconhecimento de uniões locais, o censo permanece excludente, levando ativistas a instruir casais LGBT a se registrarem estrategicamente para forçar a mudança. Especialistas e experiências internacionais, como as dos EUA e Reino Unido, reforçam a necessidade urgente de o Japão alinhar seu censo com a realidade social.
O Japão estabelece um novo recorde de longevidade, com o número de centenários no Japão superando a marca de 99 mil. As mulheres representam a maioria, e a província de Shimane lidera em concentração. Esse marco histórico, que celebra 55 anos de crescimento consecutivo, reflete a notável saúde e o bem-estar da população idosa do país.
Um levantamento do Ministério da Saúde, Trabalho e Bem-Estar revela que a expectativa de vida média no Japão em 2023 apresentou uma pequena queda para as mulheres (87,13 anos) e se manteve estável para os homens (81,09 anos). Apesar da ligeira redução, as mulheres japonesas seguem com a maior longevidade do mundo pelo 40º ano consecutivo, enquanto os homens caíram para a sexta posição global. O estudo aponta para o aumento de óbitos por envelhecimento natural e pneumonia como fatores relevantes nessa tendência.
Nova pesquisa revela que empresas japonesas priorizam a retenção de funcionários mais velhos para combater a escassez de mão de obra, adaptando suas estratégias. Uma nova pesquisa revela uma tendência significativa no mercado de trabalho japonês: empresas japonesas de todos os portes estão priorizando a retenção de funcionários de meia-idade e mais velhos em vez […]
A escassez de mão de obra no Japão é um problema crescente, impulsionado pela baixa taxa de natalidade e o envelhecimento populacional. Empresas enfrentam dificuldades para encontrar jovens talentos, enquanto lidam com o desafio de gerenciar e motivar uma força de trabalho mais velha, muitas vezes percebida como em excesso. Este cenário exige novas abordagens para otimizar o potencial dos profissionais de todas as idades e garantir um mercado de trabalho sustentável.