Kamagasaki, a maior favela do Japão, em Osaka, revela uma realidade de sobrevivência extrema para 20.000 habitantes. Caracterizada por um silêncio brutal e uma economia onde um prato de ramen é barato, mas um quarto minúsculo é caro, a comunidade vive o dia a dia da incerteza. Máquinas de venda automática com álcool e cigarros refletem a busca por alívio imediato. A matéria explora a economia informal, os desafios sociais e humanitários, e o papel de Kamagasaki como um espelho das contradições do Japão moderno, ressaltando a importância de compreender essa realidade para uma visão completa do país.
Desigualdade no Japão Lucros Recordes e Salários Estagnados Ameaçam a Competitividade
A matéria detalha o aprofundamento da desigualdade social e econômica no Japão, onde lucros corporativos recordes coexistem com a estagnação salarial, especialmente entre trabalhadores de emprego não regular. Desde o colapso da bolha econômica, o aumento do emprego temporário criou uma grande lacuna, resultando em 15,4% da população vivendo com rendas muito baixas, a segunda maior taxa do G7. O texto aborda a criação da “subclasse” – trabalhadores informais com baixa renda e dificuldade em formar família – e aponta as práticas trabalhistas corporativas (como a baixa remuneração de temporários) como um fator crucial. Finaliza com exemplos de empresas que estão adotando a gestão inclusiva para melhorar as condições de trabalho e reduzir a disparidade, visando um futuro mais competitivo para o Japão.
