O governo japonês planeja elevar a taxa de saída para 3.000 ienes ou mais, buscando combater o turismo excessivo. A medida visa aumentar o financiamento para mitigar problemas como superlotação. Discute-se o impacto nos turistas e a necessidade de um equilíbrio para não prejudicar o setor.
O Japão está considerando elevar a “taxa de saída” ou Imposto Turístico Internacional de 1.000 ienes para 3.000 ienes por pessoa. Essa medida visa combater o turismo excessivo, que tem crescido exponencialmente com o aumento de visitantes estrangeiros, e financiar melhorias na infraestrutura turística. A proposta também poderá incluir a redução das taxas de passaporte japonês para equilibrar o ônus financeiro. Compreenda como essa mudança pode impactar seus planos de viagem e as implicações para o futuro do turismo no Japão.
A perspectiva para os preços do arroz no Japão sofreu uma queda acentuada, impulsionada pela expectativa de uma nova colheita abundante. O índice de outubro, que mede a perspectiva para os preços do arroz básico, caiu 18 pontos em relação a setembro, sinalizando preços mais fracos pela primeira vez em três meses. O preço médio de varejo de um saco de 5 quilos de arroz manteve-se na faixa dos 4.000 ienes por nove semanas consecutivas.
Sohei Kamiya, líder do partido de extrema-direita Sanseito, levantou forte preocupação sobre a crescente busca de emprego por graduados universitários japoneses em empresas estrangeiras que operam no Japão. Em comício, ele argumentou que esta tendência pode prejudicar a economia nacional e questionou o uso de fundos públicos em universidades que, no final, formam profissionais para empresas não-japonesas. O discurso nacionalista e antiglobalista de Kamiya sugere que as políticas públicas devem priorizar o fortalecimento dos interesses nacionais, criando um sistema que promova escolhas alinhadas com o poder nacional, apesar de reconhecer a liberdade de escolha ocupacional garantida pela Constituição.
A linha-dura conservadora Sanae Takaichi foi eleita pelo parlamento como a primeira mulher primeira-ministra do Japão. Sua ascensão, após semanas turbulentas na política, a coloca no comando de uma das economias mais endividadas do mundo. Defensora da ‘Abenomics’, seus grandes planos de gastos e posições nacionalistas, que podem gerar atritos com a China, colocam-na no centro das atenções globais. O texto explora seu perfil, suas inspirações (como Margaret Thatcher) e suas políticas controversas, desde a economia expansionista até as posturas sobre a constituição pacifista e questões sociais.
O Japão vive um aumento nos protestos contra as políticas de imigração, gerando debates complexos sobre identidade cultural e necessidades econômicas. Enquanto grupos anti-imigração expressam preocupações, contramanifestantes defendem a diversidade. A questão impacta desde o funcionamento de serviços essenciais, como lojas de conveniência 24h, até o futuro da mão de obra no país. Este cenário desafia o governo a equilibrar tradição e globalização, com profundas implicações para a sociedade japonesa.