O governo de Tóquio anunciou a reformulação do imposto sobre hospedagem, substituindo as taxas fixas por uma alíquota única de 3% sobre a diária. A medida, prevista para o ano fiscal de 2027, visa acompanhar a alta nos preços dos hotéis. O limite de isenção subirá de 10.000 para 13.000 ienes, e a taxa passará a incidir também sobre hospedagens privadas.
O índice Nikkei atingiu um marco histórico acima de 50.000 ienes, impulsionado por ações de inteligência artificial. Empresas como SoftBank, Advantest, Tokyo Electron e Fujikura são protagonistas dessa ascensão, investindo em infraestrutura de IA como novos data centers. Contudo, a intensa volatilidade e o crescimento dos preços das ações acima dos fundamentos econômicos levantam preocupações sobre uma possível bolha de IA, alertando para a sustentabilidade desse fenômeno no mercado japonês.
A Economia Japonesa sofreu sua primeira contração em seis trimestres, com o PIB encolhendo 2,5% (anualizado) no 3º trimestre, revela pesquisa da Reuters. A queda é majoritariamente atribuída às tarifas americanas, que derrubaram as exportações. O consumo privado e os investimentos de capital também perderam força, sinalizando uma fase de estagnação. Expatriados e trabalhadores no Japão devem monitorar o impacto nas indústrias-chave, como a automobilística, afetada pelas novas taxas alfandegárias de 15%.
A Nissan anunciou um prejuízo líquido de US$ 1,4 bilhão no primeiro semestre, vendeu sua sede em Yokohama por 97 bilhões de ienes e planeja reduzir a produção nacional. A queda é atribuída ao fraco desempenho automotivo e às tarifas americanas. A venda da sede visa injetar capital para modernização, enquanto a redução de produção decorre de restrições chinesas a semicondutores, impactando a cadeia de suprimentos global. A empresa projeta outro prejuízo operacional para o ano fiscal completo, evidenciando um período de reestruturação e desafios significativos.
O Japão, sob a liderança da primeira-ministra Sanae Takaichi, anunciou um ambicioso plano de revitalização econômica focado em 17 áreas estratégicas, como inteligência artificial e construção naval. O governo busca impulsionar investimentos públicos para criar um “ciclo virtuoso” de crescimento, aumentando lucros corporativos e rendimentos familiares. A iniciativa visa fortalecer a economia japonesa, promover a inovação e garantir a resiliência contra crises, com benefícios esperados para todos os residentes, incluindo expatriados.
A recém-empossada Primeira-Ministra do Japão, Sanae Takaichi, está finalizando um Pacote de Estímulo Econômico que deverá ultrapassar US$ 92 bilhões (13,9 trilhões de ienes) para mitigar os efeitos da inflação nas famílias e impulsionar o crescimento. Estruturado em torno de três pilares (combate à inflação, investimento em indústrias de crescimento como IA e semicondutores, e segurança nacional), o plano inclui a abolição da taxa provisória sobre a gasolina e a expansão de subsídios para PMEs. Defensora de grandes gastos fiscais, Takaichi segue a linha das políticas “Abenomics”, mas enfrenta o desafio de equilibrar o crescimento com a alta dívida pública, o que poderá exigir a emissão de títulos para financiar o orçamento suplementar. A iniciativa tem impacto direto no mercado, com investidores atentos aos rumos da política fiscal japonesa.