Salário mínimo no Japão ultrapassa 1.000 ienes por hora em todas as prefeituras

O Japão ultrapassará pela primeira vez a marca dos 1.000 ienes por hora no salário mínimo em todas as 47 prefeituras. A medida busca proteger os trabalhadores de baixa renda frente ao aumento do custo de vida. Com aumento médio nacional de 66 ienes, o novo valor será implementado de forma escalonada até março de 2026. Algumas regiões adiaram a adoção total, gerando impactos sobre a renda real dos trabalhadores.

Japão em Crise Entenda a Estagnação Econômica e o Cenário Político

A matéria explora a estagnação econômica e política no Japão, analisando as causas da crise para além da deflação. O texto argumenta que a falta de inovação e o baixo investimento, em contraste com a priorização de dividendos e a acumulação de capital, são os verdadeiros motores do problema. Aborda o descontentamento popular expresso nas urnas, a queda dos salários reais e a necessidade de uma reforma fiscal audaciosa para garantir a sustentabilidade do sistema de previdência social. Conclui que a superação da crise exige mudanças profundas e uma nova abordagem por parte dos líderes políticos.

O Impacto das Tarifas de Trump no Setor Industrial Japonês

O setor manufatureiro do Japão, um dos pilares de sua economia, enfrentou um revés significativo devido a tensões comerciais globais. Dados do Ministério das Finanças revelam uma queda de 11,5% nos lucros do setor, com a indústria de equipamentos de transporte, incluindo automóveis, sendo a mais afetada. O declínio está diretamente ligado às tarifas impostas pela administração do ex-presidente Donald Trump. Apesar desse cenário, os lucros corporativos gerais do país atingiram um recorde trimestral, superando 35 trilhões de ienes, mostrando a resiliência de outros setores e a complexidade da economia japonesa.

Salário mínimo no Japão tem aumento histórico impulsionado por pressão política e inflação

O Japão registra aumentos históricos no salário mínimo, com várias províncias superando as diretrizes nacionais. A inflação elevada e a pressão política, liderada pelo governo do primeiro-ministro Shigeru Ishiba, influenciam as decisões dos conselhos regionais. Apesar disso, muitos painéis mantêm sua independência, destacando a complexidade da política salarial japonesa.