Em um cenário inusitado em Osaka, um prédio de quatro andares abriga mais de 100 empresas registradas, mas sem funcionários visíveis. Essas “empresas de fachada”, majoritariamente geridas por chineses, têm como objetivo principal a obtenção do visto de gestão empresarial do Japão, um status de residência que permite viver no país mediante investimento ou contratação. A cidade de Osaka tem agido contra essa prática, encerrando pedidos de licenças minpaku em áreas específicas, o que gerou um aumento expressivo nas solicitações de última hora. Críticas à leniência do visto e relatos de que é “fácil” mudar para o Japão circulam, levando a um aumento da exigência de capital para o visto. Essa situação tem gerado preocupação, com alertas de que Tóquio também enfrenta problemas similares, incluindo “migração educacional” por famílias chinesas ricas.
