A astronauta Yui Kimiya realizou a bem-sucedida captura da nova nave de carga HTV-X da JAXA na Estação Espacial Internacional. A HTV-X, sucessora da Kounotori, pode transportar 1,5 vezes mais suprimentos, reforçando o papel do Japão na exploração espacial.
O astronauta japonês Kimiya Yui e outros três tripulantes chegaram à Estação Espacial Internacional após serem lançados do Centro Espacial Kennedy, na Flórida, em uma nave Crew Dragon da SpaceX. Esta é a segunda missão espacial de Yui, demonstrando a crescente participação do Japão na exploração espacial e a importância da colaboração internacional. O lançamento, inicialmente adiado por condições climáticas, ocorreu com sucesso, levando a tripulação para realizar importantes pesquisas e experimentos na órbita terrestre.
No epicentro da inovação tecnológica, o Japão avança com os semicondutores de diamante, liderados por Hoshikawa Naohisa da Okuma Diamond Devices. Capazes de suportar temperaturas de 500 °C e resistir à radiação 10.000 vezes mais que o silício, esses dispositivos revolucionários são essenciais para o descomissionamento de Fukushima e promissores para exploração espacial e indústrias futuras, redefinindo o papel do Japão no cenário global de alta tecnologia.
A AstroX, uma startup de Fukushima, está revolucionando o acesso ao espaço com um sistema inovador de lançamento de foguetes. Utilizando balões para transportar foguetes até a estratosfera antes do lançamento em órbita, a empresa visa tornar o espaço mais acessível, econômico e eficiente. Uma iniciativa que une tecnologia de ponta à recuperação da região.
O Japão está liderando uma iniciativa global para estabelecer regras internacionais para a remoção de detritos espaciais, visando a segurança do espaço e a expansão do mercado de negócios espaciais. Com sua tecnologia avançada, o país busca formar um grupo internacional para discutir desafios e desenvolver diretrizes juridicamente vinculativas, abordando a crescente ameaça de mais de 20.000 fragmentos em órbita. A Astroscale Holdings Inc., startup japonesa, já desenvolveu tecnologia de captura de detritos. A proposta será apresentada na ONU em Viena, buscando a colaboração de países como Reino Unido e Nova Zelândia, e visando incorporar os resultados em futuras diretrizes da ONU, garantindo a ordem e a sustentabilidade no espaço.
O Japão está desenvolvendo uma revolucionária bateria espacial com amerício, projetada para operar continuamente por um século. Essa colaboração entre JAEA e JAXA visa criar uma fonte de energia compacta e livre de manutenção, crucial para missões lunares e de exploração do espaço profundo, onde condições extremas e a ausência de luz solar desafiam tecnologias existentes. Com um protótipo previsto para 2029, essa inovação promete transformar a autonomia e a longevidade de futuras missões espaciais.