O texto aborda a profunda crise de identidade dos filhos brasileiros no Japão, um dilema social e humanitário. Esses jovens, criados na cultura japonesa, enfrentam a “japonização” inevitável, adotando o japonês como primeira língua e se tornando estranhos aos pais no Brasil. O texto detalha o trauma do retorno ao Brasil, que gera analfabetismo funcional e choque cultural (levando a depressão), e a persistente não aceitação no Japão, onde são eternamente vistos como Gaijin e, muitas vezes, limitados ao ciclo da mão de obra fabril. A conclusão é que essa geração está presa entre dois mundos, sem lugar, exigindo atenção urgente das autoridades.
