A preservação dos sanatórios japoneses para hanseníase, como o Tama Zensho-en, é urgente diante do envelhecimento dos moradores. A proposta de transformar o local em espaço de memória e conscientização enfrenta obstáculos práticos, mas é essencial para manter viva a história da segregação forçada e da luta por dignidade.
A descoberta de ossos humanos na Mina Chosei, no Japão, reacende o debate sobre os trabalhadores forçados coreanos mortos em 1942. O grupo Kizamu Kai lidera as buscas por restos mortais, enquanto autoridades japonesas mantêm postura cautelosa. A questão envolve memória histórica, justiça e diplomacia entre Japão e Coreia do Sul.
A educadora Hama Omura dedicou 52 anos ao ensino da língua japonesa no Japão, atravessando o período da Segunda Guerra Mundial. Reconhecida por seu método humano e inovador, ela relatava com frequência sua participação na produção de senninbari — tecidos com mil nós, feitos por civis como símbolo de proteção aos soldados. Suas memórias enfatizam a importância de pensar, questionar e lembrar. Ao revisitar esse episódio, reforçamos o valor da memória histórica dos não combatentes, especialmente mulheres e estudantes, como parte fundamental da cultura e da reflexão crítica coletiva.
Documentos russos recém-revelados trazem à luz novos massacres de civis coreanos por japoneses na Ilha Sakhalin entre agosto e setembro de 1945. As atrocidades, ocorridas durante a invasão soviética no final da Segunda Guerra Mundial, foram motivadas por medo e rumores de espionagem, expandindo o conhecimento sobre a violência que marcou o fim do controle japonês na região. A pesquisa, baseada em registros investigativos soviéticos, detalha incidentes específicos e oferece novas perspectivas sobre um capítulo sombrio da história.