A escassez mundial de chips e semicondutores tem causado um impacto severo nas montadoras japonesas, resultando em redução da produção e aumento de custos. Este cenário afeta diretamente os dekasseguis brasileiros que atuam no setor, principalmente pela diminuição das horas extras, gerando preocupação e instabilidade em seus rendimentos e planos de poupança.
A gigante chinesa BYD está abalando o mercado automotivo japonês com o anúncio de seu primeiro carro elétrico kei ultracompacto, um segmento dominado por Honda e Suzuki. Apresentado no Japan Mobility Show, o VE de baixo custo é visto por autoridades de Tóquio como uma ameaça real, forçando as montadoras japonesas, focadas em híbridos, a acelerarem sua transição elétrica. Com uma estratégia de preço agressiva e foco no segmento mais popular e sensível a custo do Japão (cerca de 1/3 das vendas), o lançamento da BYD não é apenas uma estreia de produto, mas um desafio direto à hegemonia local. O sucesso do carro elétrico kei da BYD será um símbolo de status global para a marca chinesa e pode redefinir o futuro da eletrificação no Japão.
O governo dos EUA reduziu tarifas sobre veículos importados do Japão de 27,5 % para 15 %, beneficiando indústrias japonesas. No entanto, montadoras menores como Mitsubishi, Mazda e Subaru continuam vulneráveis. Essas empresas enfrentam aumento de preços, queda nas exportações e buscam parcerias estratégicas para se manterem competitivas no mercado americano.
As montadoras japonesas, historicamente dominantes no mercado automotivo na Tailândia, enfrentam uma concorrência acirrada com o avanço de fabricantes chinesas focadas em veículos elétricos. Para recuperar o terreno perdido, as empresas japonesas apostam em uma nova estratégia com foco em veículos híbridos de baixo custo, mas o futuro da sua liderança no país asiático permanece incerto.
A competição por veículos elétricos no Sudeste Asiático se intensifica, com montadoras chinesas como BYD e Wuling desafiando o longo domínio de marcas japonesas na Tailândia e Indonésia. Impulsionadas por incentivos governamentais, as empresas chinesas ganham mercado rapidamente com EVs acessíveis, enquanto as gigantes japonesas, focadas em híbridos, veem sua participação histórica diminuir e correm para adaptar suas estratégias.
A sobretaxação de 24% imposta pelos Estados Unidos sobre os automóveis japoneses afetou diretamente a indústria automotiva do Japão, com reflexos em mercados globais e na economia mundial. A medida visa incentivar a produção local nos EUA, mas pode aumentar os preços dos carros importados e gerar impactos negativos na economia global. Além disso, essa mudança pode resultar em uma desaceleração econômica, afetando fortemente a relação entre os dois países e outros mercados.