O Japão registra um marco histórico em 2024: mais de 3% dos bebês nascidos são não-japoneses, um recorde nacional impulsionado pelo aumento da população residente internacional. Em grandes centros, como Tóquio e cidades vizinhas (Warabi com 21,8%), a proporção é dramaticamente maior. A estatística, que exclui nascimentos de casais mistos, subestima a real internacionalização. O crescimento dos nascimentos estrangeiros coloca em pauta questões urgentes, como a adaptação do sistema de educação e a necessidade de revisão das leis de cidadania, uma vez que o Japão não adota o jus soli. A nação está diante de uma profunda transformação demográfica e social.
