A onda de furtos de carros de luxo no Japão, impulsionada pela tecnologia “CAN Invader”, gera preocupações para a comunidade dekassegui. A prisão de brasileiros envolvidos nesses crimes ressalta a urgência de medidas de segurança veicular e a necessidade de os expatriados aprimorarem suas qualificações para garantir a empregabilidade e a renovação de vistos, frente à concorrência asiática e o cenário político nacionalista.
Este artigo detalha as diferenças cruciais entre os padrões de segurança veicular do Japão e dos Estados Unidos, com foco na proteção de pedestres. A proposta americana de adoção de seus padrões pelo Japão levanta preocupações sobre a segurança nas vias japonesas, onde os pedestres enfrentam riscos específicos devido às características das estradas. O texto explora os testes de segurança japoneses, como o de proteção à cabeça de pedestres, e os compara com a ausência de padrões similares nos EUA. Além disso, aborda outras regulamentações japonesas, como as de visibilidade de pontos cegos e sistemas de frenagem automática, que demonstram um histórico de priorização da segurança. A matéria também discute a adoção de normas da ONU pelo Japão e as possíveis implicações de ceder à pressão americana para flexibilizar seus rigorosos padrões de segurança veicular.
O Japão enfrenta um aumento preocupante nos roubos de veículos, especialmente da marca Toyota, impulsionado por táticas sofisticadas de grupos criminosos. A província de Aichi, sede da Toyota e importante centro automotivo, lidera o número de ocorrências devido à sua proximidade com portos de embarque internacional. Apesar das medidas preventivas da polícia e da tecnologia antirroubo da Toyota, os ladrões continuam a evoluir suas técnicas, como o uso do “CAN invader”. A lentidão no avanço de leis mais rigorosas agrava a situação, demandando uma ação conjunta de autoridades, montadoras e a sociedade para combater essa crescente criminalidade.