Recém-Empossada Ministra Takaichi é Amada pelos Japoneses

A frase “trabalhar, trabalhar, trabalhar, trabalhar e trabalhar” da primeira-ministra do Japão, Sanae Takaichi, foi eleita o lema do ano, gerando controvérsia imediata em um país sensível ao excesso de trabalho (karoshi). A ultraconservadora Takaichi, a primeira mulher no cargo, defendeu que a frase apenas expressava seu entusiasmo, embora durma poucas horas e concilie o trabalho com a vida pessoal. Apesar de suas políticas de linha dura (como a oposição à mudança da lei de sobrenome para casais), seu estilo de vestuário e acessórios, como a “Sanae Bag” e uma caneta específica, a transformaram em um ícone de estilo e consumo (Sana-katsu). O fenômeno evidencia uma admiração pela sua influência e elegância como mulher na política, mas levanta questionamentos sobre a validade de glorificar longas jornadas de trabalho em um contexto de crise laboral e desigualdade de gênero no Japão.

Por que muitos Nikkeis dizem que o Japão não vale mais a pena, mas não retornam ao Brasil?

Este artigo explora as complexas razões por trás do discurso de desencorajamento dekassegui no Japão. Analisamos como fatores econômicos, como o poder do iene e a dificuldade de reinserção no mercado brasileiro, se entrelaçam com aspectos psicológicos, como a validação do sacrifício e a isenção de responsabilidade. Também abordamos a sutil intenção de proteger a própria posição no mercado de trabalho japonês. O texto revela que, apesar das queixas, a decisão de permanecer é, em grande parte, uma escolha financeira e estratégica para o dekassegui.

Choque no Japão Residentes Estrangeiros Ultrapassam Projeção de 2070 em 27 Municípios

O Japão vive uma transformação demográfica: Residentes Estrangeiros no Japão já superam 10% da população em 27 municípios, nível que o Instituto Nacional de Pesquisa projetava apenas para 2070. Impulsionado pela escassez de mão de obra e mudanças na lei de imigração, o país registra um aumento recorde, fortalecendo comunidades de expatriados em áreas industriais e turísticas como Hokkaido, Osaka e Okinawa.

Vingança demissão o fenômeno no Japão que afeta carreiras e empresas

A vingança demissão, um comportamento de retaliação de funcionários que deixam seus empregos, está se tornando um fenômeno comum no Japão. Uma pesquisa da Scholar Consult revela que quase 12% dos trabalhadores já presenciaram atos como exclusão de dados, envio de e-mails ofensivos e divulgação de informações internas. O fenômeno é resultado da insatisfação com a falta de diálogo e com a percepção de tratamento injusto. A matéria discute as causas, os exemplos e as sérias consequências que a vingança demissão pode trazer para a carreira, ressaltando a importância de ambientes de trabalho saudáveis e transparentes.

Nishinari em Transformação O Impacto Vietnamita em Osaka

Nishinari, um bairro histórico em Osaka, está experimentando uma notável transformação com o influxo da comunidade vietnamita. Atraídos por aluguéis baixos e acesso a escolas, estudantes e trabalhadores vietnamitas estão abrindo novos negócios e se enraizando na região. Embora a mudança traga vitalidade, também surgem preocupações com diferenças culturais e a necessidade de sistemas que promovam a coexistência e o entendimento mútuo entre moradores locais e estrangeiros.