O professor Kazuo Matsubara (45), da Universidade de Kanazawa, que estuda a criação de trutas, conseguiu desenvolver uma tecnologia para eliminar os parasitas, que são inimigos naturais do blowfish, usando catequina, um composto orgânico derivado do chá.
A vantagem é que os ingredientes são de origem natural e têm baixo impacto ambiental. As expectativas são grandes, pois levarão à reutilização de produtos especiais. O peixe-balão, que é criado no Centro de Pescas Marinhas de Noto, na Universidade de Ciência e Tecnologia de Kanazawa, perto da ponta da Península de Noto, tem o maior comprimento corporal da família do baiacu e é caracterizado pelo alto aproveitamento para o consumo, como músculos, peles e barbatanas. O preço de mercado é cerca de 10 vezes maior que o de “mafugu” e “gomafugu”, custa em torno de 2.000 a 3.000 ienes por quilo.
Segundo o professor Matsubara, uma questão de longa data no cultivo de tora-fugu é um parasita chamado “pulgão” que se liga às brânquias e impede a respiração. Anteriormente, para removê-lo, utilizava-se a balsa com formalina, mas na segunda metade da década de 90, ocorreram problemas como a morte de ostras de pérola, experimento feito na província de Nagasaki. Desde então, o peróxido de hidrogênio, que também é usado como inseticida e agente clareador, tem sido usado, mas há necessidade de métodos de aquicultura que tenham menos impacto no meio ambiente.
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Jonathan Miyata