Segundo o site do USDA, a previsão de produção do trigo no Japão é de 860 mil toneladas métricas por ano, portanto a maioria do trigo que chega ao país, vem importado dos EUA, Austrália e Canadá.
Geralmente leva meses até que o trigo chegue ao Japão após a colheita. Como prática costumeira entre os negócios, os fornecedores muitas vezes armazenam o trigo por vários meses até que o valor aumente para obter lucro.
No entanto isso expõe o trigo a fungos que causam câncer, como a aflatoxina.
Afirma-se que o nível de toxicidade da aflatoxina é 10 vezes maior do que a dioxina, o composto químico mais toxico conhecido pelo homem.
De acordo com um oficial de quarentena do porto japonês, a aflatoxina foi detectada nos grãos dos EUA, apesar de terem sido ‘’desintoxicadas’’ na pós-colheita. E a presença destes pesticidas pulverizados na colheita tem gerado muita preocupação.
Ninguém quer comer pão feito de trigo com pesticida. No entanto, é difícil saber a quantidade residual restante nos grãos mesmo após a ‘’limpeza’’. Portanto a escolha do arroz neste caso, pode ser a opção mais sensata, visto que o Japão é um produtor nato do grão.
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