Esta terapia é inspirada no zen-shiatsu, pois se associa às massagens e alongamentos do shiatsu dentro da água, na temperatura de até 35ºC.
A terapia watsu trás um relaxamento intenso, aconchego e paz.
Antes do início da terapia, deve-se ter uma breve conversa com o terapeuta, na qual se responde perguntas sobre o estado emocional e problemas de saúde.
Após a conversa, você é conduzido para uma piscina com os olhos fechados e os joelhos flexionados para que a água morna recubra os ombros.
Junto a uma música suave, seu corpo é levado para a posição horizontal, e com os ouvidos cobertos pela água, há a sensação de que o mundo a sua volta não existe mais.
Então, se inicia os movimentos de alongamento na água. “No zen-shiatsu existe uma mão que acalma e dá segurança, enquanto a outra trabalha. No watsu também sempre tem um contato, se minha mão não está trabalhando, existe um braço inteiro ou meu tronco inteiro encostado, para a pessoa nunca se sentir sozinha”, explica a terapeuta Priscila Takara.
A terapia watsu trás a sensação de estar de volta ao ventre materno, pela temperatura da água estar como a corpórea, além de alguns movimentos se assemelharem ao aconchego de uma mãe.
A terapia é feita em silêncio, e em muitas vezes, acontece um choro involuntário, por trazer o contato com o interior e trazer lembranças reprimidas.
“Existe um alongamento passivo, provocado pela viscosidade da água que vai fazendo movimentos no corpo. Mas o watsu é mais que um exercício, o grande chavão é a possibilidade de ter uma intervenção psicológica sem verbalizar. Quem faz não sai do mesmo jeito que entrou. Se puder participar desse processo de mudança, para mim já é uma grande satisfação”, conta a terapeuta.
Ao final da terapia, o paciente volta à posição vertical e encosta na parede.
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