World Cosplay Summit reúne cosplayers de 41 países em Nagoya e movimenta a economia com cultura pop e criatividade.
Nagoya voltou a ser o centro das atenções com o World Cosplay Summit, evento que celebra a cultura pop japonesa e reúne fãs do mundo todo. Realizado de 1º a 3 de agosto, o festival atraiu cerca de 300 mil visitantes em três dias, reafirmando sua importância no calendário internacional. A iniciativa destaca o potencial do cosplay como força cultural e econômica, com um impacto estimado em 90 bilhões de ienes.
Evento internacional fortalece intercâmbio cultural
Em sua 21ª edição, o World Cosplay Summit promoveu o encontro entre cosplayers de 41 países e regiões. Antes da cerimônia de abertura, os participantes internacionais desfilaram pelo centro de Nagoya e visitaram o governador de Aichi, Hideaki Omura. Ele surpreendeu a todos ao aparecer fantasiado como Piccolo, de Dragon Ball, encenando o famoso golpe Makankōsappō, arrancando aplausos e risadas dos presentes.
Fantasias elaboradas e campeonatos intensos
Embora marcado por cores vibrantes e visuais lúdicos, o evento leva o cosplay a sério. Muitos trajes exigem meses de preparação. Um dos representantes japoneses comentou sobre o trabalho detalhado:
“Usei cerca de 2.600 metros de linha para criar o efeito de escamas de peixe com máquina zigue-zague doméstica”.
Entre os personagens retratados estavam ícones de Death Note, A Viagem de Chihiro, Tales of Arise e One Piece. Os trajes são avaliados em competições que culminam com a escolha do campeão mundial de cosplay, coroado no último dia do evento.
Indústria global em expansão
O mercado mundial de cosplay cresce a passos largos. Estimado em 780 bilhões de ienes no último ano, projeta-se que ultrapasse 1 trilhão de ienes até 2030. O World Cosplay Summit funciona como vitrine para essa indústria criativa, promovendo inovação, turismo e conexões globais.
Cosplay como expressão cultural e econômica
Mais do que um evento de fantasias, o Summit reforça o Japão como epicentro da cultura pop mundial. Participantes como a equipe da Bulgária, que levou seis meses para confeccionar um traje, e representantes do Kuwait, que declararam:
“Estar aqui parece um sonho”, ilustram o poder do cosplay como ferramenta de integração e diplomacia cultural.


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