“Ah se eu pudesse tirar um cochilo!”
Você diz isso caindo a mesa e cochila, e porque não?
Acontece que cochilar nas circunstâncias certas está ligado a uma série de benefícios à saúde.
Mas quais são essas circunstâncias certas?
A especialista em sono na Charlottesville Neurology fala: “Dizemos aos pacientes que cochilar é apropriado para pessoas que já dorme com eficiência. Ou seja, se você já dorme bem à noite, mas por qualquer motivo, seja uma viagem de avião a noite, ou um dia de trabalho mais árduo e acabou perdendo seu tempo de dormir, o cochilo é pra você!”
E aqui vamos listar os benefícios.
Melhora e afia a mente.
Tem alguma coisa te preocupando ou pairando na sua cabeça? Definitivamente durma!
Um estudo de fevereiro de 2019 no Journal of Sleep Research descobriu que cochilar após uma tarefa de aprendizado, ou seja após um estudo, ou aprender a fazer uma nova tarefa, as pessoas acordam mais perspicazes, o que é uma poderosa ferramenta de solução de problemas que pode ajudá-lo a obter consciência e chegar a conclusões que caso contrário, você não faria.
Restaura sua imunidade.
Você já se sentiu deprimido após um sono ruim que praticamente se sentiu mal? A resposta: Tire uma soneca.
Em um pequeno estudo publicado em março de 2015 no The Journal of Clinical Endocrinology & Metabolism, 11 homens saudáveis foram restringidos a apenas duas horas de sono por noite. No dia seguinte, alguns homens tiraram uma soneca de 30 minutos pela manhã e à tarde e outros não cochilavam. Os pesquisadores descobriram que, embora a privação do sono tenha desencadeado certos biomarcadores associados ao estresse e à função imunológica, cochilar ajudou a restaurar esses níveis de volta ao normal e os que não cochilaram tiveram a mesma redução.
Protege o seu coração.
Um pouco de descanso pode fazer bem ao seu coração.
Em um estudo que incluiu mais de 3.600 pessoas, observou-se que aqueles que relataram cochilar uma ou duas vezes por semana apresentaram menor risco de ataque cardíaco e derrame do que os que não dormiam, segundo pesquisa publicada em setembro de 2019 na revista Heart.
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