A medida aconteceu enquanto o país se preparava para aceitar 300 mil estudantes estrangeiros até 2020, sob um programa que visa aumentar a conscientização sobre o Japão.
A decisão foi motivada pelo caso da Universidade de Assistência Social de Tóquio, que foi investigada pelo governo por perder contato com um grande número de estudantes estrangeiros.
O Ministério da Educação, Cultura, Esportes, Ciência e Tecnologia disse que deixou de aceitar novos estudantes estrangeiros em cursos preliminares.
Nos três anos desde o ano letivo de 2016, a universidade perdeu contato com 1.610 alunos estrangeiros, viu 700 cancelarem suas matrículas e removeram 178. Uma grande proporção dos alunos estava matriculada em cursos de japonês como parte de um programa preliminar a ser concluído antes de avançar para programas de graduação.
O ministério disse que vai considerar a redução ou a retirada de subsídios para a universidade privada, enquanto a agência rejeitará pedidos de visto de estudantes estrangeiros que pretendem se matricular lá.
A Universidade de Bem-Estar Social de Tóquio, fundada em 2000, havia aceitado relativamente poucos estudantes estrangeiros durante anos, mas expandiu o número para cerca de 1.200 no ano letivo de 2016, cerca de 1.900 no ano seguinte e mais de 2.600 no ano encerrado em março.
Fonte: KYODO