O Japão iniciou a partir do dia 1º de julho de 2019 a caça comercial às baleias. A ótica em relação a esta decisão do governo japonês é diversa, existem pessoas que argumentam sobre caçar baleias é a mesma coisa que caçar um outro peixe qualquer. Há aqueles que argumentam que abater uma baleia é tão doloroso quanto abater um boi. Sim, se pensarmos na ótica de abate a um animal possui o mesmo significado de matar um boi. Mas o que nos preocupa é o número de exemplares na face da terra.
Das 13 espécies existentes, 4 espécies estão em risco de extinção. É a Baleia Azul, Baleia Cinza, a Franca do Norte e a Cabeça-Redonda. As demais não correm risco de extinção, porém não estão em número que coloquem os fora deste risco.
As baleias foram perseguidas nos últimos nove séculos, a pesca comercial foi proibida no ano de 1985. Infelizmente os últimos 34 anos não foram suficientes para recuperação no número de sua população. No século XX foram abatidas mais de 2 milhões de espécies.
A baleia tem uma reprodução lenta, em média tem um filhote a cada 3 anos. A tecnologia trabalhou contra a manutenção da espécie, a partir do ano de 1920, navios baleeiros passaram a contar com uma arma mortal, o arpão com granada explosiva. Juntamente os navios-fábricas, que em menos de duas horas transformam uma baleia inteira em toneladas de carne, barris de óleo e outros produtos manufaturados.
No ano de 1961 estima-se que 70.000 baleias foram abatidas. Os grandes vilãos são a Noruega, Islândia, Japão e Rússia. A Comissão Baleeira Internacional – CBI estima que são abatidas 500 baleias da espécie Minke todos os anos.
Abaixo a tabela com informações de cada espécie, as de cor laranja estão em risco de extinção:
Alguns sites de abaixo assinado contra caças às baleias:
Fonte: Super Interessante