Japão investe cada vez mais no setor de serviços, mas as pessoas temem que sistemas automatizados e softwares acabem com o toque humano do “omotenashi”.
Ao longo dos anos a população está cada vez mais reduzida, gerando uma crise na mão de obra humana, sendo assim, as empresas ficam cada vez de mão atadas, pois daqui uns anos não conseguirão contratar trabalhadores em números suficientes.
Lojas sem funcionários estão sendo testadas, por causa da escassez de mão de obra. Mesmo que ainda aconteça alguns erros, como por exemplo: o sistema confundiu a compra de um rapaz com a de seu colega de trabalho. A pretensão é que o sistema melhore progressivamente para suprir a falta de trabalhadores humanos.
Em 2017 o Japão ficou em primeiro lugar em satisfação do cliente, com a ajuda do “omotenahsi”. Ele consegue incorporar uma intensa interação pessoal com os clientes.
Os funcionários são treinados para ter uma disposição extrema de responder ao menor pedido, falar apenas o idioma japonês mais polido e se curvar com frequência, mesmo funcionários de supermercados e hotéis baratos são treinados dessa forma.
A preocupação é atender a todas as necessidades do Japão e arrumar uma solução eficaz para a qualidade no setor de serviços. Os gastos de capital para esse setor, aumentou 9,2% no primeiro semestre deste ano.
O possível será feito para que as tradições de atendimento se mantenham, por muito tempo.
Fonte: Alternativa Online
http://www.alternativa.co.jp/Noticia/View/78412/Japao-investe-na-industria-de-servicos-e-reformula-sua-famosa-hospitalidade.