
Nesta terça-feira (29), a Agência Japonesa de Cooperação Internacional (JICA) informou que, Sadako Ogata, cidadã japonesa que foi Alta Comissária das Nações Unidas para os Refugiados de 1991 a 2000, faleceu no dia 22 de outubro aos 92 anos de idade.
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Enquanto esteve à frente do Alto Comissariado (ACNUR), Ogata supervisionou operações de emergência de grande envergadura para os curdos no norte do Iraque após a primeira Guerra do Golfo e também na região da atual Bósnia-Herzegovina, Kosovo e em Ruanda.
Sadako Ogata foi a única mulher até a liderar a instituição, Ogata “destacou o vínculo entre os refugiados e a segurança internacional, o que reforçou as relações do ACNUR com o Conselho de Segurança da ONU”, afirmou o organismo das Nações Unidas.
Ela foi a única mulher, até hoje, a comandar a instituição. “Vi a coragem e a resiliência de tantas pessoas que perderam tudo, exceto a esperança. Os refugiados são os grandes sobreviventes de nosso tempo e merecem nosso respeito e nossa solidariedade”, declarou Ogata em um discurso em 2000.
Sadako Ogata nasceu em Tokyo no ano de 1927 em uma família de políticos, onde possibilitou que Ogata crescesse nos Estados Unidos e na China onde também estudou, países do quais seu pai trabalhou como diplomata.
Nos anos 1970, Sadako Ogata ingressou na ONU. Ogata também foi presidente do Comitê Executivo do Unicef (1978-1979) e dirigiu a JICA entre os anos de 2003 a 2012.
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