Enquanto inúmeros médicos se concentram para identificar e diagnosticar os pacientes portadores do coronavírus, eles descobriram que podiam estar ignorando uma das maiores e menos aparente fonte de disseminação: a diarreia.
O novo coronavírus foi detectado nas fezes, em um caso identificado nos EUA. Este é um dos sintomas que não fez parte dos relatórios dos infectados de Wuhan, China, local onde aconteceu o surto.
No entanto, isso não é totalmente surpreendente para os cientistas que analisam o coronavírus, tampouco para os médicos que também estudaram o vírus do SARS.
A diarreia fez parte dos sintomas de cerca de 10 a 20% dos pacientes afetados com a síndrome respiratória aguda grave há cerca de 17 anos e foi a fonte do surto explosivo de SARS.
O vírus SARS e Wuhan se ligam aos mesmos receptores de proteínas que são expelidos pelos pulmões e intestinos, tornando esses órgãos os principais disseminadores dos dois vírus, disse Fang Li, um professor associado de ciências veterinárias e biomédicas da Universidade de Minnesota.
A descoberta do novo vírus, que foi apelidada de 2019-nCoV, foi descoberta no material fecal de um homem de 35 anos que está sendo tratado no Centro Médico Regional de Providence Everett, em Washington.
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