O ministério da saúde do Japão anunciou em 25 de janeiro que os novos casos de COVID-19 registrados em todo o país caíram drasticamente na semana passada até 24 de janeiro para 0,59 vezes o número da semana anterior, embora a gripe esteja se espalhando.
O número foi relatado em uma reunião de 25 de janeiro do conselho consultivo especializado em anti-infecção do Ministério da Saúde, Trabalho e Bem-Estar, chefiado por Takaji Wakita, diretor do Instituto Nacional de Doenças Infecciosas do Japão. O primeiro-ministro Fumio Kishida e os membros do gabinete relacionados devem fazer os arranjos finais e discutir em 26 de janeiro quando rebaixar o status do coronavírus sob a lei de controle de doenças infecciosas para “categoria 5” ou o mesmo nível da gripe sazonal.
O número de casos de COVID-19 registrados na semana passada na província de Miyazaki foi 0,43 vezes maior do que na semana anterior – a maior queda da província. O próximo maior declínio foi observado na província de Okinawa, cujas infecções na semana passada foram 0,44 vezes maiores que na semana anterior. O número de pacientes com sintomas graves, mortes por COVID-19 e casos em que as equipes de ambulância lutam para encontrar instituições médicas rapidamente para receber pacientes de emergência também estão diminuindo.
Enquanto isso, o número de pacientes com gripe sazonal entre 9 e 15 de janeiro foi em média de 7,37 por instituição médica e, em Okinawa, o número ultrapassou 30 pessoas, o que é considerado o nível de alerta para um possível surto em grande escala.
No início da reunião em 25 de janeiro, o ministro da saúde Katsunobu Kato disse: “O número de novos casos de COVID-19 está diminuindo continuamente, mas, diferentemente dos últimos dois anos, a gripe sazonal está se espalhando por todo o país e os casos estão aumentando. Eu diria gostaria que as pessoas tentassem tomar contra-medidas básicas de infecção.”
Ao mesmo tempo, alguns especialistas apontaram em um comunicado que “as medidas de controle de infecções que podem ser consideradas excessivas, bem como aquelas com eficácia questionável continuaram”. A declaração deles acrescentou: “Ao pensar em como empregar medidas anti-infecção racionalmente, deve-se levar em consideração as características de cada faixa etária”.
