Um chinês foi flagrado queimando um objeto semelhante a um jornal nos corredores do Santuário Yasukuni, em Tóquio e preso pelas autoridades no dia 12 de dezembro. Os bombeiros foram acionados e apagaram o princípio de fogo.
O homem de 55 anos, carregava uma bandeira de protesto contra o Massacre de Nanquim, registrado na história como uma das maiores bandeiras da Segunda Guerra Mundial.
O chinês faz parte de uma organização não governamental com sede em Hong Kong. O grupo costuma realizar protestos relacionados à casos históricos.
O jornal usado para iniciar o incêndio continha uma matéria sobre o ex-primeiro-ministro japonês, Hideki Tojo, um dos principais líderes do Japão Imperial. Aos gritos de “acabem com o militarismo japonês!” o homem queimava o jornal iniciando o protesto contra o Japão.
O protestante estava acompanhado de uma mulher de 26 anos, que também é membro do grupo, mas ela não foi presa pois não estava participando ativamente do protesto. As atividades realizadas pelo grupo aconteceram às vésperas dos 81 anos do Massacre de Nanquim, que aconteceu no dia 13 de dezembro de 1937.
Fonte: IPC digital
https://ipc.digital/homem-chines-e-preso-no-santuario-yasukuni-acusado-de-tentativa-de-incendio/.