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Prisões em Kabukicho: Combate à Prostituição Ilegal Focada em Turistas Estrangeiros

- 26 de julho de 2025
Desvendamos as prisões em Kabukicho, Tóquio, contra a prostituição ilegal focada em turistas. Entenda como a Polícia Metropolitana age para proteger visitantes.

Desvendamos as prisões em Kabukicho, Tóquio, contra a prostituição ilegal focada em turistas. Entenda como a Polícia Metropolitana age para proteger visitantes.

A Polícia Metropolitana de Tóquio realizou prisões significativas no distrito de Kabukicho, em Shinjuku, visando coibir a solicitação de prostituição ilegal, popularmente conhecida como “tachinbo” ou solicitação de rua. A operação focou em um grupo de mulheres que supostamente visava turistas estrangeiros, aproveitando-se de sua unfamiliaridade com as leis locais.

Ação Policial Contra a Prostituição em Tóquio

Quatro mulheres, incluindo Miyu Aoyagi, de 20 anos, foram detidas sob suspeita de violar a Lei Antiprostituição do Japão. Investigadores revelaram que o grupo operava nas ruas próximas ao Parque Okubo, abordando potenciais clientes para serviços sexuais. Para evitar a detecção por policiais disfarçados, as suspeitas concentravam seus esforços em turistas estrangeiros, que seriam menos propensos a reportá-las ou reconhecer a presença policial.

A gravidade das infrações é sublinhada pela estimativa de que Aoyagi teria acumulado aproximadamente 110 milhões de ienes nos últimos dois anos por meio dessas atividades. Isso demonstra a escala e a lucratividade do esquema, tornando a ação policial ainda mais relevante.

Casos de Fraude e o Impacto nos Turistas

Entre as presas estava Yumeka Uchiyama, de 24 anos, cuja prisão foi capturada em vídeo pela JNN momentos antes da detenção. A filmagem mostra Uchiyama recebendo dinheiro de um homem, guardando-o na bolsa e em seguida desaparecendo com ele no movimentado bairro da vida noturna.

A polícia recebeu 11 denúncias ao longo de um período de nove meses de turistas estrangeiros que alegaram terem pago por serviços sexuais que nunca foram entregues. Esses relatos sugerem um padrão de fraude, onde as mulheres recebiam o dinheiro e não cumpriam com o prometido, lesando os visitantes. A Polícia Metropolitana de Tóquio suspeita que as mulheres faziam parte de um grupo organizado e mal-intencionado, focado em enganar turistas. As investigações continuam para desvendar a extensão completa da rede e identificar outros envolvidos.

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