A Austrália do Sul bane as famosas embalagens de molho de soja em forma de peixe. Descubra por que a medida é crucial para o meio ambiente e a reciclagem.
A Nova Zelândia, conhecida por sua rica cultura e paisagens deslumbrantes, recentemente fez um movimento ousado e necessário em nome da preservação ambiental: a proibição de embalagens plásticas de molho de soja em formato de peixe. O estado da Austrália do Sul, por sua vez, adicionou esse item específico à sua lista de plásticos proibidos, mostrando um forte comprometimento com a redução do lixo plástico.
A medida, embora pareça peculiar, tem uma justificativa sólida. Essas pequenas embalagens, populares entre os amantes de sushi, são frequentemente descartadas de forma incorreta e, devido ao seu tamanho minúsculo, podem ser confundidas com alimento por animais marinhos. Além disso, elas não são facilmente identificadas pelos sistemas de triagem de reciclagem, o que faz com que, na maioria das vezes, acabem em aterros sanitários ou como lixo na natureza.
Essa iniciativa na Austrália do Sul é um exemplo inspirador para o resto do mundo, reforçando a importância de ações concretas para combater a poluição plástica.
Por que as embalagens plásticas em formato de peixe foram proibidas
Autoridades da Austrália do Sul justificaram a decisão de banir as embalagens plásticas de molho de soja em formato de peixe por serem “particularmente prejudiciais ao meio ambiente”. A vice-primeira-ministra Susan Close destacou que as pequenas garrafas são facilmente transportadas pelo vento, levadas por escoamentos de água e, por seu tamanho, não são capturadas pelas máquinas de reciclagem.
Em contrapartida, os restaurantes foram orientados a utilizar alternativas mais sustentáveis, como:
- Garrafas maiores e recarregáveis.
- Sachês ou embalagens flexíveis menos prejudiciais.
- Recipientes compostáveis.
A proibição abrange recipientes de até 30 mililitros que contenham tampas ou rolhas.
Medidas abrangentes contra o plástico na Austrália do Sul
A proibição dessas pequenas embalagens é apenas a mais recente de uma série de medidas da Austrália do Sul para combater o lixo plástico. O estado foi pioneiro, já em 2009, ao banir as sacolas plásticas de uso único. Desde então, a lista de itens proibidos cresceu e agora inclui:
- Talheres e canudos de plástico.
- Copos de café descartáveis e embalagens para viagem.
- Palitos de balão, confetes e cotonetes.
A violação dessas regras pode resultar em penalidades que vão desde advertências até processos judiciais.
O desafio global da poluição plástica
O aumento no uso de plástico descartável representa um sério desafio ambiental em todo o mundo. Milhares de toneladas de plástico são despejadas diariamente em oceanos, rios e lagos, impactando a vida marinha e a saúde humana. Apenas uma pequena porcentagem do plástico produzido é reciclada, com a maioria acabando em aterros sanitários.
Recentemente, as negociações para um tratado global sobre poluição plástica fracassaram. A falta de consenso, em parte devido à oposição de países produtores de petróleo, ressalta a complexidade e a urgência de uma solução global.


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