Japão enfrenta epidemia de gripe com início precoce, elevando preocupações com a saúde pública. Saiba sobre as medidas preventivas e o impacto nas escolas.
O Japão enfrenta um início precoce da temporada de gripe, conforme anunciou o Ministério da Saúde, Trabalho e Bem-Estar em 3 de outubro. Este ano, o surto começou cinco semanas antes do esperado, marcando o segundo início mais precoce em duas décadas. A situação levanta preocupações com a saúde pública e exige atenção especial por parte dos residentes e visitantes do arquipélago.
O Alerta do Ministério da Saúde
As autoridades japonesas estão solicitando à população que adote medidas preventivas essenciais para conter a disseminação do vírus. Lavar as mãos com frequência, usar máscaras de proteção e se vacinar são as principais recomendações. Essas ações são cruciais para proteger a comunidade e mitigar os impactos da epidemia de gripe.
Números Crescentes de Casos e Impactos
No período de 22 a 28 de setembro, o número de pacientes com gripe em instituições médicas designadas em todo o país atingiu 4.030. Este dado representa uma média de 1,04 paciente por instituição, superando o limite de 1,00 que sinaliza o início de uma epidemia.
Além disso, o impacto nas instituições de ensino é notável. O número de creches, jardins de infância e escolas de ensino fundamental, médio e superior que fecharam classes ou turmas aumentou em 40 em relação à semana anterior, totalizando 135. Este número é mais de três vezes maior que o registrado no mesmo período do ano passado, destacando a rápida progressão da epidemia de gripe e as preocupações com a saúde pública que se intensificam.
Turistas e o Início Antecipado
Reiko Saito, professora de saúde pública na Universidade de Niigata, sugere que o início precoce do surto de gripe pode estar relacionado ao número recorde de turistas estrangeiros que visitam o Japão. A circulação de pessoas de diferentes partes do mundo pode ter contribuído para a antecipação da temporada, adicionando uma camada extra às preocupações com a saúde pública.
Perspectivas e Recomendações Futuras
Apesar do cenário atual, a professora Saito enfatiza que não há motivo para pânico. No entanto, ela alerta para a provável ocorrência de um surto generalizado entre o final de dezembro e fevereiro, período habitual da gripe. Para crianças e idosos, a vacinação até o final de novembro é considerada uma medida de segurança importante. Ficar atento às atualizações e seguir as orientações das autoridades é fundamental para enfrentar a epidemia de gripe e minimizar as preocupações com a saúde pública.


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