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As vagas de empregos no Japão reduzem bruscamente

- 24 de junho de 2019

Os indicadores japoneses acusaram sinais de deterioração da economia pela primeira vez em seis anos e dois meses. A principal causa está na demanda externa estagnada, que tem causado queda nas exportações e produção.
Além deste fator crítico, o clima de atrito da relação comercial entre os EUA e a China preocupa. Podemos afirmar no momento que a redução no consumo da China devido às medidas de Trump tem ajudado a empurrar a economia japonesa e de toda a região da Ásia para baixo.
Dos sete indicadores utilizados no cálculo do índice de tendência econômica, cinco fatores pressionaram o índice para baixo. Entre eles, índice de embarques de bens de investimento, queda das remessas de bens de capital (equipamento de fabricação de semicondutores e telas planas, etc.). O mercado norte-americano, que consome sedãs japoneses, entrou em uma fase de estagnação.




 

Akira Toyoda, presidente da Toyota Motors e da Associação de Fabricantes de Automóveis do Japão, acredita que há muitos pontos incertos em relação às perspectivas econômicas.
O desaquecimento da economia japonesa é perceptível pela queda nas contratações de mão de obra para o setor secundário. O aumento da oferta de mão de obra é devido a queda na produção das indústrias e a entrada da mão de obra asiática no mês de abril deste ano.
A conjuntura atual poderá causar uma queda consistente no valor de remuneração/hora aos trabalhadores do setor secundário, salários que chegaram a ultrapassar os 1.500 ienes/hr, serão adequados à nova realidade e se fixará no patamar de 1.200 ienes/hr ou inferior devido queda na demanda por mão de obra nas fábricas.
O governo japonês está preocupado com o alto número de estrangeiros trabalhadores entrando no país num momento em que a economia japonesa encolhe. Estrangeiros trabalhadores começam a sentir a redução da oferta de mão de obra e de salários com valores mais atraentes.
O limite de 45 horas extras mensais que passou a vigorar para empresa de grande porte a partir de abril de 2019 e para as pequenas e médias empresas a partir de abril de 2020 reduzirá consistentemente o rendimento do trabalhador que estava habituado a trabalhar mais de 3 horas extras diárias, 6 dias de trabalho semanal.
A nova lei será cumprida à risca pelos empregadores, ainda mais que o não cumprimento implicará em prisão do empregador e o responsável da área de recursos humanos.

3 Comentários
    Eilson

    Eh as autoridades tem q abrir os olhos pois tem muita empresa fazendo o que quer com a situação dos funcionários.. .. e eles têm q aceitar pois precisam do trabalho… Uniao para melhorar a situação sim mas exploração não..

    Lucas

    Não comprem nada além do básico, pois se o salário abaixar as mercadorias nas prateleiras também terão que abaixar, mas isso apenas irá acontecer se houver uma grande sobra de produtos, será uma bola de neve reversa. Exemplo: invés de comprar 10 kg de arroz, compre 5 kg e não desperdice, invés colocar 10 litros de gasolina, coloque ,5 litros e acelere menos.etc.. o alto consumo é igual preço alto por isso tudo aumentou de preço menos o salário.

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