
Reviva o ataque de gás sarin no metrô de Tóquio em 1995 e descubra as lições que o Japão aprendeu para enfrentar novas ameaças.
Ataque de Gás Sarin no Metrô de Tóquio um dia sombrio que marcou a história do Japão. Em 20 de março de 1995, o culto Aum Shinrikyo lançou um ataque terrorista no sistema de metrô de Tóquio, liberando gás sarin e causando pânico e sofrimento. Este artigo explora os eventos daquele dia, as falhas na resposta policial e as lições aprendidas para o futuro.
O Dia do Ataque
Shozo Jin, um policial de 75 anos, estava examinando trajes de proteção química na sede do Departamento de Polícia Metropolitana (MPD) quando o ataque ocorreu. Chamadas de emergência sobre pessoas desmaiando no metrô começaram a chegar, e Jin e sua equipe rapidamente se mobilizaram.
A Resposta Imediata
Equipados com máscaras de gás, Jin e seus colegas desceram às estações de metrô para investigar. Jin recuperou amostras da substância liberada, que foi posteriormente identificada como sarin. A equipe também encontrou bolsas contendo o gás em outras estações.
As Consequências
Jin e sua equipe sofreram sintomas de envenenamento por sarin, como miose e visão turva. O ataque resultou em milhares de vítimas, e a polícia foi criticada por sua falta de preparo para um ataque terrorista químico.
Falhas na Investigação e Resposta
Takashi Kakimi, chefe do Bureau de Investigação Criminal da Agência Nacional de Polícia (NPA) na época, admitiu que suspeitava do culto Aum Shinrikyo há meses. No entanto, a polícia não conseguiu agir a tempo de prevenir o ataque.
Oportunidades Perdidas
- A polícia recebeu relatos sobre atividades suspeitas do culto, mas não os investigou adequadamente.
- A falta de coordenação entre os departamentos de polícia em diferentes regiões dificultou a investigação.
- A polícia não tinha conhecimento suficiente sobre terrorismo químico e agentes nervosos.
Lições Aprendidas
O ataque de gás sarin levou a mudanças significativas na forma como a polícia japonesa lida com o terrorismo.
Reformas e Prevenção
- A Lei da Polícia foi revisada para permitir investigações em casos fora da jurisdição de uma prefeitura.
- A polícia investiu em treinamento e equipamentos para lidar com ataques químicos e biológicos.
- A polícia aprimorou a coleta e análise de informações para identificar e prevenir ameaças terroristas.
Novas Ameaças
A polícia agora enfrenta novos desafios, como ataques de “criminosos solitários” e grupos criminosos online. A experiência do ataque de gás sarin serve como um lembrete da importância da vigilância constante e da preparação para ameaças em constante evolução.


**Portal Mundo-Nipo**
Sucursal Japão – Tóquio