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Ataque de Gás Sarin no Metrô de Tóquio Lições para o Presente

- 26 de março de 2025
Reviva o ataque de gás sarin no metrô de Tóquio em 1995 e descubra as lições que o Japão aprendeu para enfrentar novas ameaças.

Reviva o ataque de gás sarin no metrô de Tóquio em 1995 e descubra as lições que o Japão aprendeu para enfrentar novas ameaças.

Ataque de Gás Sarin no Metrô de Tóquio um dia sombrio que marcou a história do Japão. Em 20 de março de 1995, o culto Aum Shinrikyo lançou um ataque terrorista no sistema de metrô de Tóquio, liberando gás sarin e causando pânico e sofrimento. Este artigo explora os eventos daquele dia, as falhas na resposta policial e as lições aprendidas para o futuro.

O Dia do Ataque

Shozo Jin, um policial de 75 anos, estava examinando trajes de proteção química na sede do Departamento de Polícia Metropolitana (MPD) quando o ataque ocorreu. Chamadas de emergência sobre pessoas desmaiando no metrô começaram a chegar, e Jin e sua equipe rapidamente se mobilizaram.

A Resposta Imediata

Equipados com máscaras de gás, Jin e seus colegas desceram às estações de metrô para investigar. Jin recuperou amostras da substância liberada, que foi posteriormente identificada como sarin. A equipe também encontrou bolsas contendo o gás em outras estações.

As Consequências

Jin e sua equipe sofreram sintomas de envenenamento por sarin, como miose e visão turva. O ataque resultou em milhares de vítimas, e a polícia foi criticada por sua falta de preparo para um ataque terrorista químico.

Falhas na Investigação e Resposta

Takashi Kakimi, chefe do Bureau de Investigação Criminal da Agência Nacional de Polícia (NPA) na época, admitiu que suspeitava do culto Aum Shinrikyo há meses. No entanto, a polícia não conseguiu agir a tempo de prevenir o ataque.

Oportunidades Perdidas

  • A polícia recebeu relatos sobre atividades suspeitas do culto, mas não os investigou adequadamente.
  • A falta de coordenação entre os departamentos de polícia em diferentes regiões dificultou a investigação.
  • A polícia não tinha conhecimento suficiente sobre terrorismo químico e agentes nervosos.

Lições Aprendidas

O ataque de gás sarin levou a mudanças significativas na forma como a polícia japonesa lida com o terrorismo.

Reformas e Prevenção

  • A Lei da Polícia foi revisada para permitir investigações em casos fora da jurisdição de uma prefeitura.
  • A polícia investiu em treinamento e equipamentos para lidar com ataques químicos e biológicos.
  • A polícia aprimorou a coleta e análise de informações para identificar e prevenir ameaças terroristas.

Novas Ameaças

A polícia agora enfrenta novos desafios, como ataques de “criminosos solitários” e grupos criminosos online. A experiência do ataque de gás sarin serve como um lembrete da importância da vigilância constante e da preparação para ameaças em constante evolução.

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**Portal Mundo-Nipo**
Sucursal Japão – Tóquio

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