
Deportações de refugiados no Japão aumentam sob nova lei. Entenda as mudanças, as críticas e o programa de proteção suplementar para refugiados de guerra.
As deportações de refugiados no Japão aumentaram após a entrada em vigor de novas disposições da Lei de Controle de Imigração e Reconhecimento de Refugiados. Desde junho de 2024, pelo menos 17 estrangeiros tiveram seus pedidos de refúgio rejeitados e foram deportados, gerando debates e críticas sobre o tratamento dado aos requerentes de asilo no país.
Mudanças na Lei de Refúgio e Suas Implicações
- A lei revisada permite a deportação de estrangeiros com pedidos de refúgio rejeitados duas vezes.
- Anteriormente, estrangeiros não podiam ser deportados enquanto aguardavam decisão sobre seu pedido.
- Críticos alegam que a nova lei força requerentes a retornar a países onde podem sofrer perseguição.
- Autoridades afirmam que a mudança visa evitar abusos do sistema por estrangeiros que buscam permanecer no Japão indefinidamente.
O Programa de Proteção Suplementar
- Introduzido para acolher refugiados de nações em guerra.
- Em 2024, 1.661 estrangeiros receberam certificados de proteção suplementar, incluindo ucranianos, sírios e pessoas de Mianmar e Sudão.
- Os certificados concedem status de visto de residente de longo prazo, permitindo que os beneficiários trabalhem no Japão.
Dados e Estatísticas
- 12.373 pedidos de refúgio foram apresentados em 2024; 190 foram certificados.
- Número de pessoas que enviaram pelo menos três pedidos de refúgio é desconhecido.


**Portal Mundo-Nipo**
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