
A ispace falha novamente em sua tentativa de pouso lunar no Japão. Entenda os detalhes da Missão 2 e os desafios para a palavra-chave principal e a exploração espacial privada.
Tóquio – A tentativa do Japão de realizar um pouso lunar privado bem-sucedido terminou em fracasso pela segunda vez. A startup ispace anunciou que perdeu a comunicação com seu módulo lunar Resilience durante a descida final. A empresa sediada em Tóquio, que desenvolveu o módulo de pouso, disse que o contato foi perdido na fase final da operação da Missão 2 e o pouso não pôde ser confirmado.
O Que Aconteceu com o Módulo Resilience?
O CEO da Ispace, Takeshi Hakamada, declarou: “A recuperação das comunicações é improvável, e a conclusão do marco da Missão 2, ‘Sucesso 9’ — a confirmação do pouso lunar — é difícil. Seria razoável concluir que o pouso falhou.” Embora a causa exata ainda esteja sob investigação, Hakamada sugeriu que o módulo de pouso pode ter feito um pouso forçado devido à desaceleração insuficiente.
Cronologia da Missão 2 da Ispace
O módulo de pouso Resilience foi lançado da Terra em janeiro de 2025 e entrou na fase final de descida pouco depois das 3h da manhã de 6 de junho. No entanto, o contato foi perdido e nenhuma confirmação de pouso foi obtida, mesmo após o horário programado. Esta foi a segunda tentativa da ispace de pousar na Lua, após a primeira em 2023. Em ambos os casos, o objetivo de realizar o primeiro pouso lunar privado do Japão não foi alcançado.
Impacto e Próximos Passos para a Ispace
A falha da Missão 2 da ispace levanta questões importantes sobre os desafios do pouso lunar privado. A empresa provavelmente revisará todos os dados disponíveis para entender a causa raiz do problema e aplicar essas lições em futuras missões. Para o Japão, a busca por um pouso lunar bem-sucedido continua, e é provável que haja um esforço renovado para superar esses obstáculos técnicos. O incidente ressalta a complexidade e os riscos inerentes às missões espaciais de exploração.
Por Que o Pouso Lunar é Tão Desafiador?
Pousar na Lua é uma tarefa extremamente complexa. Envolve uma série de manobras precisas, desde a entrada na órbita lunar até a desaceleração controlada para um pouso suave. Qualquer erro de cálculo, falha de equipamento ou condição inesperada pode comprometer a missão. A atmosfera lunar é praticamente inexistente, o que significa que não há arrasto atmosférico para ajudar na desaceleração. Isso torna a necessidade de propulsores e sistemas de navegação extremamente precisos ainda mais crítica. A ispace, apesar dos desafios, continua sendo uma empresa inovadora que contribui para o avanço da exploração espacial.


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