O funcionário infectado serviu comida aos clientes no dia em que foi diagnosticado, sem usar máscara.
O mais recente caso de coronavírus no Japão causou polêmica por envolver uma rede de fastfood famosa em todo o país.
O membro da equipe é uma mulher de 50 anos que trabalhava meio período na filial Kichijoin da cadeia de fast food, localizada na Ala Minami de Kyoto.
Segundo as autoridades e o Departamento de Relações Públicas do McDonald’s no Japão, a mulher, que mora sozinha em Kyoto, visitou um local de música ao vivo chamado Arc em Osaka nos dias 15 e 16 de fevereiro.
Após sua visita a Arc, a mulher apresentou febre de 37,6ºC em 21 de fevereiro e, três dias depois, visitou o médico e voltou para casa. Sua temperatura atingiu 38,3ºC e, depois de ouvir sobre o número de infecções que haviam sido confirmadas por pessoas que visitaram o local em 2 de março, ela entrou em contato com o Centro de Consulta da Prefeitura de Osaka.
Ela retornou ao médico em 2 de março para outra consulta médica e, por fim, confirmou-se o resultado positivo para o coronavírus às 19h do dia 3 de março.
Ela foi imediatamente hospitalizada e a filial do McDonald’s em Kyoto Kichijoin foi fechada duas horas depois.
Antes de sua hospitalização, a mulher infectada trabalhou no registro do McDonald’s por quatro a seis horas nos dias 20, 28 e 29 de fevereiro, passando dinheiro e comida aos clientes sem usar máscara.
A filial de Kichijoin em Kyoto, possui um Drive-through e conta com 22 funcionários responsáveis pode cozinhar, limpar e servir.
A cidade de Kyoto agora está se empenhando para testar os demais funcionários da loja e a filial permanece fechada para o saneamento e esterilização.
Um aviso explicando o motivo do fechamento da loja foi postado na porta em 4 de março.
マクドナルド京都吉祥院店の現在の様子。普段なら混んでるけど新型コロナウィルスの影響でこんな状態。 pic.twitter.com/rNNtlplEUf
— Seiha (@Sirius_307) March 4, 2020
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