A aldeia de Bacaval tem cerca de 3 mil índios das etnias Manoki, Pareci e Nambikwara, e há 15 anos a maioria dos moradores trabalham com a produção de soja.
Com o fim do contrato com os agricultores da região, os indígenas assumirão o controle das lavouras e trabalharão de modo cooperativo. O modelo é pioneiro no estado e pode render aproximadamente R$ 6 milhões anualmente. Cerca de 1,5 milhão de hectares estão ocupados pelos nativos, sendo que 17,7 mil é utilizado no plantio de soja.
O técnico do grupo, Arnaldo Zunizakaê, diz que tem como meta preservar os recursos naturais e as áreas consideradas sagradas. Os indígenas afirmam que a agricultura aumentou a qualidade de vida da aldeia.
Fonte: UOL
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