Nesta sexta-feira, o Japão marca 25 anos desde o ataque fatal no metrô de Tokyo, utilizando gás sarin.
A equipe do metrô de Tokyo, parentes das vítimas e o ministro dos Transportes, Kazuyoshi Akaba, tiveram um momento de silêncio às 8 horas da manhã na estação de metrô Kasumigaseki na linha Hibiya para lembrar aqueles que morreram no ataque.
No dia 20 de março de 1995, 14 pessoas morreram e 6.300 ficaram doentes, após a seita Aum Shinrikyo lançar gás sarin em 5 vagões de trem no metrô, durante a hora do rush.
13 membros da Aum, incluindo seu líder Shoko Asahara, foram condenados à morte e executados em 2018. Outros estão cumprindo pena na prisão até hoje.
5 adeptos, sendo um deles um médico sênior, soltaram pacotes de gás sarin em um trem movimentado. O gás liberado, por sua vez, não emitia odores, portanto não permitiu um alarde.
O gás sarin possui uma taxa elevada de toxicidade, capaz de matar um ser humano com apenas uma gota. O então gás evaporou dentro do trem, enquanto milhares de pessoas entravam e saiam de cada vagão. Muitos dos atingidos não perceberam que estavam doentes e a grande maioria só notou que havia sido intoxicado, quando um noticiário de TV anunciou o ataque terrorista da seita.
Muitos morreram por conta das complicações e, dentre a grande maioria, estavam funcionários e passageiros do trem.
Após o ocorrido, a seita Aum foi dissolvida e foi à falência em 1996, por conta dos enormes prejuízos causados ao país.
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